Os sistemas de órgãos governamentais brasileiros são um alvo prioritário do cibercrime, que promove ataques tanto para comprometer a disponibilidade dos serviços como para obter dados visando uma venda futura na deep web.
Somente no primeiro semestre de 2024, o Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo Federal (CTIR-Gov) registrou mais de 4,7 mil ocorrências, mais do que o dobro do mesmo período do ano anterior.
O segmento Governo também figura entre os mais alvejados pelos criminosos digitais nos levantamentos divulgados pela Trend Micro.
Assim, analisando o mesmo período da pesquisa do CTIR-Gov, nota-se que o setor público ocupou o terceiro lugar do ranking de ataques ransomware, tipo de extorsão realizada mediante o sequestro de dados digitais.
Acostumado a atuar junto a órgãos públicos, o Sales Engineer da Trend Micro Brasil, Patrick Lopes, diz que o aumento de ataques direcionados vem provocando uma mudança de postura do segmento, que até então utilizava várias ferramentas sem a preocupação com a otimização no dia a dia.
“Muitos órgãos começaram a entender que o conceito de proteção digital é um conceito baseado em camadas e que o antivírus de 10 anos atrás representa somente 10% de uma das camadas dessa grande arquitetura de segurança cibernética em ‘multilayer’”, ressalta.
Patrick conta que a Trend tem expandido a presença em empresas públicas de provimento de tecnologia por estado, no âmbito executivo, judiciário e bancário graças aos acordos operacionais.
“O mapeamento do risco cibernético tornou possível demonstrar às empresas quais são os seus gaps e as fragilidades de segurança. Com essa consultoria e apoio elas conseguem criar um projeto mais assertivo, com embasamento técnico para proteger as aplicações e garantir os serviços ao cidadão”, detalha o executivo.
Outro ponto destacado é o da visibilidade. A adoção de uma solução em plataforma amplia a visão geral da superfície de ataque, automatiza a detecção e a resposta a ameaças e reduz a complexidade operacional, além de possibilitar a integração das várias camadas de segurança.
“Os criminosos vão continuar criando novas maneiras de explorar áreas vulneráveis, aumentando o risco à medida que as empresas utilizam novas tecnologias e ofertam cada vez mais serviços digitais. Por isso, é essencial que as equipes de TI tenham visibilidade de ponta a ponta”, finaliza o sales engineer da Trend Micro.
Atualmente, os canais digitais da Anatel já concentram mais de 70% dos registros de reclamações.
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