Topaz garante segurança das transações no Pix
Atualização das normas priorizam a proteção do usuário ao fazer um pagamento instantâneo.
Entrou em vigor, recentemente, uma série de melhorias contínuas que o Banco Central vem fazendo para conter situações de cenários adversos de golpes financeiros nas transferências Pix, assim como exige que as instituições financeiras implementem soluções de gerenciamento de risco contra fraudes.
Dentre as mudanças, estão limites para transferências em dispositivos não cadastrados e novas modalidades.
“São ações propostas pelo Banco Central para mitigar vulnerabilidades, desde educação, no qual os bancos devem trazer instruções ou campanhas que gerem informações à população para prevenção de roubos, fraudes e transferências indevidas, até a verificação a cada seis meses da “marcação de fraude” sobre o uso indevido de conta”, comenta Samara Rodrigues de Lima, gerente de produtos digitais da Topaz.
Outra novidade é o Pix automático, uma analogia ao débito automático, com implantação programada para junho de 2025.
Até essa data, as instituições financeiras precisam estar preparadas, validadas e com testes de capacidades, para a entrada desse produto. Já o Pix agendado recorrente é parte do mecanismo do Pix automático, que consiste no agendamento de um valor fixo para pagamento que seja recorrente.
Samara explica que os bancos não terão mais a necessidade de fechar convênios com fornecedores de conta de consumo, como energia, água e gás mediante ao Pix automático, o que representa uma vantagem também para o cliente final, que se beneficia de decidir e permitir que a liquidação seja feita dessa forma, além de mitigar a inadimplência.
O PIX NFC já é possível e está em uso por algumas instituições, porém, não regulamentado pelo BACEN.
A regulamentação passará a introduzir mais participantes no Open Finance, pois o usuário vai precisar associar seus dados bancários a uma carteira digital.
“Do ponto de vista do mercado financeiro, esse mecanismo é inerente ao Open Finance. À medida que promovemos maior adesão ao Open Finance, empoderamos cada vez mais, cidadãos comuns como nós, à posse dos seus dados.”, avalia a especialista.
Todo o mercado que opera no âmbito do Pix (entre bancos e instituições de pagamento) passou a ter novas regras, como mecanismo de segurança sobre as consultas de informações na base de chaves do Banco Central, que são gerenciadas para evitar vazamento de dados.
“O BACEN não só olhou para o cidadão ao anunciar as novas regras, mas também, se preocupou de todos os passos, para que uma transação Pix seja cada vez mais segura e mais resiliente a vazamento de informação, roubo de credenciais, dentre outras questões”, afirma Samara.
Ela explica que o BC vem requerendo, cada vez mais, que as instituições financeiras tenham processos robustos antifraude.
O Banco Central sinaliza que a contenção de fraude e os impactos que um ato ilícito causa no mercado financeiro são de responsabilidade das instituições financeiras envolvidas: “É imprescindível ter uma solução nesses moldes, com mecanismos robustos que detectem operações atípicas, principalmente para produtos como o Pix agendado e Pix automático. Precisamos cada vez mais cuidar dessas questões com bastante diligência”.
Para o próximo ano, o Pix automático será implementado, o que deve movimentar não só a liquidação financeira, mas toda a cadeia de recebíveis.