Regulamentada recentemente, a teleconsulta foi utilizada para atender pacientes por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros no país, resultado inédito obtido na TIC Saúde 2022 lançada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Os dados indicam que a pesquisa, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), mostra um crescimento no uso de tecnologias pelos profissionais de saúde, se comparado com o cenário anterior à pandemia.
Um desses avanços foi em relação “ao acesso a dados disponíveis eletronicamente dos pacientes”. No caso dos enfermeiros, houve maior crescimento em anotações de enfermagem (de 52% em 2019 para 81% em 2022); histórico e anotações clínicas do paciente (de 62% para 85%) e imagens de exames radiológicos (de 42% para 65%).
Já no dos médicos, os maiores aumentos foram na disponibilidade de lista de medicamentos prescritos ao paciente (74% em 2019 para 85% em 2022); nos principais motivos que levaram o paciente ao atendimento (de 77% para 85%) e nas anotações de enfermagem (69% para 79%).
“Com a maior adoção de sistemas eletrônicos pelos estabelecimentos de saúde, observamos em 2022 que os profissionais passaram a ter mais acesso a dados dos pacientes no formato eletrônico, o que pode impactar de forma positiva a assistência em saúde”, comenta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.
A pesquisa constatou, também, um avanço na utilização de telessaúde, que inclui uma série de serviços de saúde prestados remotamente por meio das tecnologias da informação e comunicação.
O monitoramento remoto de pacientes, por exemplo, que em 2019 era realizado por 16% dos enfermeiros, passou a ser utilizado por 29% deles em 2022. Em relação aos médicos, a prática foi de 9% para 23% no mesmo período.
Também na comparação entre 2019 e 2022, o serviço de teleconsultoria (contato entre profissionais da área para sanar dúvidas) aumentou de 26% para 34% no caso dos enfermeiros, e de 26% para 45% no dos médicos.
A prescrição médica em formato eletrônico tem sido realizada por 68% desses profissionais, e 21% tanto via computador quanto manualmente.
No entanto, a forma de assinatura das prescrições continua sendo, em sua maioria, manual (71%). Quanto às prescrições de enfermagem – item incluído pela primeira vez na TIC Saúde – 51% dos enfermeiros já a realizam pelo computador, 27% tanto no computador quanto manualmente, e 68% dos que fazem a prescrição em formato eletrônico a assinam manualmente.
App da empresa de benefícios para compras foi lançado com curadoria da Delfia na implementação…
Segundo dados do Gartner Peer Insights 2024, 91% dos clientes recomendam a NICE como fornecedor…
São 12 músicas identificadas para cada pessoa no planeta.
A empresa está promovendo uma transformação na área de Recursos Humanos com o uso das…
A liderança de Farlei Kothe visa impulsionar a eficiência e fortalecer a posição de mercado…
Decisão estabelece um marco histórico para o setor de telecomunicações, promovendo modernização e melhor atendimento…