Tendências para meios de pagamentos na América Latina em 2023
Para aproveitar as oportunidades que 2023 trará, empresas de todos os tamanhos precisarão investir na transformação digital dos meios de pagamento.
Em 2023 as previsões sobre o comércio eletrônico na América Latina são de um mercado de US$375 bilhões, que cresce 25% ao ano.
As principais economias da região: Brasil, México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru, nesta ordem, estão se recuperando bem da pandemia “e todos estão apresentando volumes crescentes no e-commerce”, revela a SAP em um estudo.
Para aproveitar ao máximo essa oportunidade de crescimento, “é preciso uma compreensão profunda da região e de seus desafios”. De certo, a pandemia acelerou a digitalização do comércio e, consequentemente, novas formas de pagamento online foram surgindo e sendo aceitas com mais rapidez pelos consumidores.
O white paper do PagSeguro Digital Renaissance in Latin America, divulgado pela SAP, revela ainda que, no Brasil, o maior mercado da América Latina, a forma de pagamento mais promissora tem sido o PIX, que está apresentando um crescimento contínuo, indo muito além de apenas um sucesso inicial e “se tornando uma forma de pagamento disruptiva para vendas físicas e online”.
O cartão de crédito, que ainda é a principal forma de pagamento do Brasil, deve cair de 43% para 40%, enquanto o PIX, passará a representar 25% dos pagamentos em 2023, com expectativa de 31% em 2025, se tornando o único meio de pagamento que cresce sua presença nas vendas online – com exceção do “Compre agora, pague depois”, que representa 2% dos pagamentos em 2022 e deve representar 3% em 2023.
O comércio eletrônico está crescendo em todos os principais mercados da América Latina, mesmo aqueles que tinham baixa aceitação das modalidades online antes da pandemia, diz ainda o estudo.
As vendas internacionais também estão se recuperando e aumentando rapidamente, até mais do que o e-commerce regional, o que também aumenta as oportunidades para comerciantes internacionais que estão buscando sucesso no mercado, mas temem a complexidade da incorporação local.