Já está em curso o segundo Edital do Agro 4.0, uma iniciativa que selecionará oito projetos-piloto de Ambientes de Inovação para disseminar a adoção de tecnologias 4.0 para o setor produtivo brasileiro.
A iniciativa é do Governo Federal, por meio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os projetos devem ser representativos das cinco regiões do país e receberão no total R$ 1,5 milhão para disseminar práticas de adoção e difusão de tecnologias 4.0 para o agronegócio, de forma a identificar modelos viáveis de aplicação de soluções, focadas em aumento de eficiência e de produtividade e em redução de custos.
O ambiente de inovação “se configura como um espaço adequado para a realização de inovações, promovendo a cultura de adoção e de difusão de tecnologias no setor produtivo, por meio da articulação de empresas, academia, instituições, governo e sociedade”, explica-se no lançamento do concurso.
“A nossa expectativa para essa chamada é que os vencedores promovam a difusão e ampliação do uso dessas tecnologias para outras propriedades para outros biomas e ecossistemas e para outras cadeias produtivas além daquela para a qual o projeto foi selecionado. Afinal, o futuro do agronegócio será cada vez mais pautado em inovação”, declarou o secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Mapa, Cleber Soares.
Projetos distribuídos pelo país
Do Sul e do Sudeste, será selecionado um projeto por região, que receberá R$ 300 mil cada. Já, do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste serão até dois selecionados por região, com premiação de R$ 150 mil cada.
O edital indica cinco temas para o desenvolvimento dos projetos: uso eficiente de recursos naturais e insumos; uso eficiente de maquinário; segurança sanitária e bem-estar do animal; otimização de logística; e rastreabilidade.
A partir da implementação dos projetos, são esperados como resultados “o aumento da produtividade e da competitividade no setor com redução de custos para os produtores e indústrias envolvidas no projeto”.
Espera-se ainda “mais segurança para o investimento de novos produtores, considerando os cases empreendidos e a proposição de políticas públicas qualificadas”.
Recorde-se que, quando lançado o edital Agro 4.0, em 2020, o programa recebeu 100 propostas, das quais 14 foram selecionadas.
Os projetos então desenvolvidos utilizaram tecnologias como internet das coisas, sensoriamento remoto, geolocalização, inteligência artificial, analytics e robótica no agronegócio.
As aplicações das tecnologias renderam importantes resultados para a agropecuária. Entre eles, “redução de 70% no uso de herbicidas, potencial de redução em 20% da quantidade de água para irrigação e de 30% no custo de energia elétrica, redução de até 25% na emissão de poluentes na pecuária e ainda redução de 50% no uso de inseticida químico”.
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