O mais alto órgão judicial do México digitalizou milhões de arquivos físicos e construiu um mecanismo de busca legal para cidadãos usando modelos de linguagem feitos com inteligência artificial e serviços cognitivos do Azure.
A Suprema Corte de Justiça da Nação tem entre as suas responsabilidades defender a ordem estabelecida pela Constituição Política dos Estados Unidos Mexicanos e manter o equilíbrio entre os diferentes poderes e esferas de governo, por meio das resoluções judiciais que emite.
A transformação digital da Suprema Corte começou há muito tempo.
Desde 2013 possui ambientes colaborativos através do Microsoft Office 365, Outlook e Sharepoint.
Porém, com a chegada do novo presidente, ministro Arturo Zaldívar, em janeiro de 2019, se iniciou um projeto para aproveitar ao máximo o conhecimento jurídico, por meio da adoção de tecnologias disruptivas, como nuvem, big data e inteligência artificial.
A estratégia de gestão estabelecida pelo Ministro Presidente Zaldívar teve como objetivo facilitar o acesso aos dados, bem como sua disponibilidade e dar transparência aos documentos históricos para que qualquer cidadão pudesse acessar os precedentes a fim de identificar os casos, os motivos de sua resolução e sua consequência jurídica.
Para concluir este projeto, o Supremo Tribunal de Justiça identificou que as capacidades de computação e armazenamento de que dispunha até agora “não eram adequadas ou suficientes para o que era necessário”.
“Precisávamos de equipamentos especializados que nos permitissem um alto processamento de informações não estruturadas, de acordo com as necessidades específicas de processamento de linguagem natural”, afirma Otilio Esteban Hernández Pérez, Chefe da Unidade Geral de Administração do Conhecimento Jurídico.
Por este motivo, e após uma análise de custo e eficácia entre infraestrutura on-premise e nuvem, o tribunal superior optou pela utilização dos serviços cloud da Microsoft: “No Azure, e em particular com o Databricks Machine Learning, vimos que poderíamos construir rapidamente uma arquitetura para processamento de dados e treinamento de modelos”, afirma Ana Gabriela Palomeque Ortiz, Examinadora de Compliance de Qualidade de Dados na Unidade Geral da Administração do Conhecimento Jurídico.
O projeto começou oficialmente em outubro de 2021, com o uso do Databricks Machine Learning e, com essa solução, a Suprema Corte treinou modelos de classificação de textos e realizou provas de conceito para identificar como realizar o ciclo de treinamento e produção por meio da ferramenta.
Depois de várias afinações, hoje o modelo já está treinado para identificar nomes de entidades, sugerir preceitos na área de Direitos Humanos, identificar teses e enunciados executórios em linguagem cidadã, classificar artigos da Convenção Americana de Direitos Humanos e do Sistema Universal de Direitos Humanos da ONU, dos Tribunais Constitucionais da Espanha e do Chile, de Tribunais de diversos países, entre outros.
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