Setores de saúde e financeiro sofrem com conteúdo indesejado na web

As empresas que constituem os ecossistemas financeiro e da saúde estão entre as que mais enfrentam problemas com tentativas de infrações e conteúdo considerado indesejado em suas redes, sejam de infraestrutura física ou nuvem.

Essa é a constatação do monitoramento da Agility no primeiro semestre deste ano, período em que instituições desses dois setores foram as que mais fizeram solicitações de takedown.

O takedown significa “derrubar”, ou seja, consiste em uma série de ações aplicadas por equipes de especialistas com o objetivo de retirar de operação conteúdo considerado infrator.

Pode ser um site, um perfil em rede social ou mesmo um conteúdo indesejado específico dentro de um site.

Cada solicitação é tratada de forma individual seguindo uma cadência de ações automatizadas ou manuais de acordo com cada necessidade.

De todas as solicitações de takedown recebidas por empresas monitoradas pela Agility entre janeiro e julho de 2022, 43% foram provenientes de sites hospedados em plataformas que prestam serviço gratuito de hospedagem.

Em segundo lugar estão as redes sociais, que foram responsáveis por 30% das solicitações por motivos de infrações e conteúdo indesejado.

“Nossa plataforma de monitoramento detecta as tentativas de fraude, apresenta ao cliente e ele próprio pode solicitar o takedown; ou então nossa equipe opera todo o processo e alerta a empresa monitorada sobre as ocorrências para avaliação das infrações”, relata Fábio Soto, CEO da Agility.

São várias as ocorrências que resultam em solicitações de takedown, entre o uso indevido de marcas, o vazamento de dados e informações críticas, os sites falsos ou de origem duvidosa e o perfil falso nas redes sociais.

A Agility conta com um serviço que monitora de forma contínua “a surface, deep e dark web, e alerta os clientes imediatamente no caso de detecção de fraudes, para avaliação do conteúdo por parte do cliente e possível solicitação de takedown”.