Residência em TIC vai capacitar mais 15 mil profissionais
Para a realização de nova fase, o programa recebeu R$ 150 milhões em recursos da Lei de TICs
Mais 15 mil pessoas devem ser capacitadas na nova fase do programa Residência em TIC do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A iniciativa, que tem foco na formação de recursos humanos para atuação nas áreas das Tecnologias da Informação e da Comunicação, recebeu mais R$ 150 milhões em recursos para a realização da nova etapa.
Até então, R$ 477 milhões já haviam sido disponibilizados ao programa e foram aplicados na capacitação de 40 mil pessoas de diferentes regiões do país, em áreas como computação em nuvem, big data, Segurança Cibernética, Internet das Coisas, Manufatura Avançada, robótica e Inteligência Artificial.
De acordo com o coordenador de Fomento à Inovação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do MCTI, Ulisses Campoi Rosa, a nova fase vem para dar continuidade à missão do programa, que é preparar o maior número possível de profissionais capazes de desenvolver soluções para a indústria e para a transformação digital no Brasil.
Hoje, o programa é realizado em 33 institutos de pesquisa e universidades de todo o Brasil, e tem parceria com mais de 200 empresas do setor de TICs.
“O Residência em TIC é um programa de grande capilaridade, com instituições parceiras por todo o país. Esse é um dos pilares dessa iniciativa, que terá 15 mil novos alunos em quase todos estados, e que serão preparados para atender as demandas reais da indústria de Tecnologia da Informação e da Comunicação de suas regiões”, afirma Campoi.
A nova fase do programa terá um foco especial na capacitação de especialistas em desenvolvimento de hardware, o que tem sido muito demandado pela indústria: “Nestas próximas fases, pretendemos atacar o déficit de projetistas e especialistas em semicondutores e microeletrônica. Existe uma grande falta de profissionais nessa área, e a demanda por mão de obra especializada é alta”, explicou.