O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou o balanço dos inscritos para a primeira edição do Prêmio Mulheres e Ciência.
A premiação está prevista para março, mês em que é celebrado o Dia Internacional das Mulheres.
Ao todo, foram 1.131 inscrições, sendo 697 para a categoria Estímulo, na qual concorrem pesquisadoras com até 45 anos de idade; 407 para a categoria Trajetória, voltada a pesquisadoras a partir dos 46 anos de idade; e 27 para a categoria Mérito Institucional, que contempla ações institucionais voltadas à promoção da equidade de gênero.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, comemorou o sucesso do Edital: “Essa grande procura reforça a importância de reconhecermos e valorizarmos a contribuição feminina para o avanço do conhecimento. Estamos empenhados em fortalecer iniciativas como esta para, cada vez mais, ampliarmos a diversidade e a participação de mulheres nas carreiras científicas e tecnológicas, fortalecendo a equidade de gênero.”
Lançado em novembro de 2024, o prêmio investirá cerca de R$ 500 mil para premiar pesquisadoras e instituições pelo valor de seu trabalho científico, promovendo a diversidade, a pluralidade e a participação de mulheres nas carreiras de ciência, tecnologia e inovação.
Os prêmios serão de R$ 20 mil para pesquisadoras com até 45 anos de idade; R$ 40 mil para pesquisadoras a partir de 46 anos; e R$ 50 mil para instituições que se destaquem na implementação de ações de igualdade de gênero.
“Estamos muito felizes com o número de submissões ao prêmio Mulheres e Ciência. Esse sucesso demonstra o quanto ainda carecemos de oportunidades para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido por pesquisadoras, em diferentes etapas de suas vidas, e quanto o apelo em prol da equidade de gênero encontra acolhimento na comunidade acadêmica”, afirmou a diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq, Dalila Andrade Oliveira.
Além do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), são parceiros da iniciativa o Ministério das Mulheres, o British Council e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF).
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