Imprevisto existem e todos estamos sujeitos a passar por um.
Porém, quando se trata da reputação e de possíveis perdas financeiras de uma empresa, o sinal de alerta deve estar sempre ligado para prevenir problemas e contorná-los de forma rápida.
Um plano de recuperação de desastres (DRP) é uma abordagem documentada e estruturada que descreve como uma organização deve atuar, seja em um incidente ou evento não esperado que cause a interrupção de sistemas e serviços essenciais.
Alguns exemplos são as falhas de redes, aplicações e equipamentos, ataques cibernéticos, contaminação por malwares, situações ligadas à desastres naturais, entre outros.
De acordo com a pesquisa anual “State of Preparedness”, realizada em 2021 pelo _Disaster Recovery Journal_, apenas 38% das organizações em diferentes setores sentiram que estavam bem preparadas para um desastre ou falha de seus sistemas e serviços de TI. Entretanto, a mesma pesquisa indica aumento na adoção de tecnologias avançadas necessárias para manter os serviços e negócio das organizações em comparação com 2008, ano da primeira edição do estudo. Isto mostra que melhorar a recuperação de destes eventos se tornou prioridade para
as empresas.
O plano de DRP se solidificou como parte essencial do Plano de Continuidade de Negócios (BCP) das organizações por ser aplicado a todos os aspectos que dependem, ou não, de uma infraestrutura de tecnologia da informação extremamente funcional. Antes de gerar um plano detalhado, é realizada uma análise de impacto nos negócios (BIA), uma análise de risco (RA), estabelecido os objetivos de recuperação e de sequência dos serviços.
Pode-se dizer que um DRP é mais focado e uma parte específica de um plano de continuidade de negócios, mas é mais eficaz desenvolver um plano de recuperação de desastres de tecnologia da informação em conjunto com o BCP.
De uma forma suscinta, há quatro principais vantagens do plano de recuperação de desastres:
– Entendimento do impacto do desastre na organização, bem como a relação dele com demais componentes que seguem operando;
– Informações de como estruturar de melhor maneira as ferramentas, seja por meio de novas aquisições, modernizações, mudanças de forma geral na estrutura atual dos serviços, entre outros;
– Identificar falhas antecipadamente e correção de vulnerabilidades;
– Ter equipes treinadas para procedimentos de emergência.
Via de regra, a estratégia de recuperação deve começar no nível de negócios para determinar quais aplicativos são mais importantes para a execução da organização. Com um plano eficiente de recuperação de desastres, bem como por intermédio da realização de testes e simulações regulares, se tornará cada vez menos provável que as organizações gerem impacto no negócio, consequentemente nas suas receitas.
Além disso, o DRP dá a visibilidade real do tempo em que os sistemas /serviços críticos podem ficar inativos até que as operações normais sejam retomadas e como a organização deve responder a um incidente.
O DPR é uma forma de proteger empresas e evitar perda direta ou indireta de receita. Além de ser uma vantagem competitiva para as organizações, é um processo que traz segurança, gera confiança para o cliente que usa os serviços e até mesmo para parceiros e a cadeia de fornecedores. Pense nisso como uma proteção dos seus ativos e esteja preparado para eventualidades.
* Adair Dienstmann Jr, gerente de Infraestrutura da TecCloud
App da empresa de benefícios para compras foi lançado com curadoria da Delfia na implementação…
Segundo dados do Gartner Peer Insights 2024, 91% dos clientes recomendam a NICE como fornecedor…
São 12 músicas identificadas para cada pessoa no planeta.
A empresa está promovendo uma transformação na área de Recursos Humanos com o uso das…
A liderança de Farlei Kothe visa impulsionar a eficiência e fortalecer a posição de mercado…
Decisão estabelece um marco histórico para o setor de telecomunicações, promovendo modernização e melhor atendimento…