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Perfil ambidestro do Grupo Stefanini se torna case

O Grupo Stefanini, multinacional brasileira presente em 41 países e especialista em tecnologia aplicada a negócios, se tornou case em uma das principais escolas de negócios do mundo.

Assim, no Station F de Paris, principal hub de inovação da Europa, o Prof. Felipe Monteiro, da INSEAD, vai estar apresentando o estudo de caso da escola de negócios sobre o perfil ambidestro do Grupo Stefanini.

Com o título “Stefanini: Building an Ecosystem Strategy in the AI Era”, o case,  que tem a coautoria dos professores Fabian Salum e Karina Coleta, da Fundação Dom Cabral (FDC), revela como uma empresa brasileira aproveitou oportunidades de mercado em meio às crises globais “para se tornar uma empresa com presença mundial e se reinventar para oferecer aos clientes soluções completas baseadas em Inteligência Artificial (IA)”.

Antes que a IA se tornasse o hype atual, o Grupo Stefanini decidiu, há 13 anos, investir em Inteligência Artificial, por meio de sua venture Woopi.

“A empresa se mostra um exemplo para outras companhias que pretendam competir globalmente em áreas essenciais da economia”, afirma o autor.

Felipe Monteiro é especialista em competitividade global de empresas e professor Afiliado Sênior na área de Estratégia e Diretor Acadêmico do Global Talent Competitiveness Index da INSEAD.

O autor também foi Pesquisador Sênior na divisão de pesquisas sobre América Latina da Harvard Business School, onde publicou vários estudos de caso sobre multinacionais latino-americanas.

O que é ser uma empresa ambidestra?

Em seu estudo de caso, em parceria com os professores da FDC, o Prof. Felipe Monteiro mostra como o Grupo Stefanini foi capaz de desenvolver o que ele chama de “ambidestria”: a capacidade de atuar simultaneamente na eficiência operacional da oferta atual de soluções e no desenvolvimento de novas soluções ou modelos de negócios para o mercado.

No Grupo Stefanini, a ambidestria se comunica com o propósito de fazer bem o que a empresa desenvolve atualmente e, ao mesmo tempo, investir no que é novo.

Dessa forma, o Grupo usa inovações tecnológicas incrementais em seus processos produtivos, ao mesmo tempo em que altera os padrões dos setores em que atua, com soluções disruptivas.

Combinar estratégias orgânicas e aquisições permitiu a expansão da competência na entrega de soluções e a exploração de novos modelos de negócios.

A partir de 2017, a empresa consolidou suas aquisições em 6 verticais: tecnologia financeira; marketing; cibersegurança; manufatura e supply chain digital; IA e dados & analytics.

Hoje, o Grupo conta com mais de 30 empresas atuando com autonomia nesse ecossistema, subsidiárias em mais de 41 países e um faturamento de aproximadamente R$ 8 bilhões, sendo 60% das receitas provenientes de operações internacionais.

Claudia Sargento

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