Ministra reafirma compromisso de cooperação científica com Argentina
Ao participar da 3ª Reunião da Comissão Mista para Cooperação em C,T&I, Luciana Santos defendeu a soma de esforços para o desenvolvimento de ações conjuntas em benefício dos dois países.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, reafirmou o compromisso com o fortalecimento da cooperação científica com a Argentina.
Durante a abertura da 3ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Argentina para a Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorreu de forma virtual, ela defendeu a soma de esforços para a implementação de ações conjuntas em benefício do desenvolvimento econômico e social dos dois países.
A ministra Luciana Santos lembrou a visita oficial à Argentina realizada em janeiro deste ano, quando assinou, junto com o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação da Argentina, Daniel Filmus, o Programa Binacional de Cooperação em C,T&I.
O documento, que baliza a agenda de trabalho da Comissão Mista, define as oito áreas prioritárias – que vão das ciências espaciais a tecnologias quânticas – para aprofundar a parceria científica.
“Há uma grande sinergia e complementaridade da ciência, tecnologia e inovação entre os dois países. É nesse espírito, de que Brasil e Argentina se complementam, que queremos unir esforços em favor do desenvolvimento social e econômico”, disse a ministra.
Luciana Santos citou projetos conjuntos como o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que busca a autonomia na produção de radioisótopos para uso na medicina e para apoiar pesquisas científicas na área nuclear, e o projeto SABIA-Mar, que prevê a construção e operacionalização de dois satélites de sensoriamento remoto para monitoramento dos oceanos e zonas costeiras da região que compreende o Brasil e a Argentina.
O ministro argentino Daniel Filmus enfatizou a importância da integração regional: “Há uma vontade política enorme, de um lado, para aprofundar a integração regional e, de outro, para que a ciência e a tecnologia tenham papel fundamental. Temos capacidade para um desenvolvimento muito mais integrado.”
Além disso, o ministro lembrou a importância do conhecimento para a soberania e defendeu o aprofundamento da cooperação bilateral em áreas estratégicas como transformação digital, espacial, nuclear e saúde.