Foi durante seu discurso para o 2º Fórum Global Sobre Ética da Inteligência Artificial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou o papel da democratização digital e da ética para o desenvolvimento em torno da IA.
“O debate sobre ética está intimamente relacionado com o debate econômico. Quanto mais diversos e territorialmente referenciados forem os sistemas de IA, construídos a partir dos princípios e diretrizes internacionais de ética by design maior será a capacidade dos países de criarem mecanismos de compliance desses desenvolvedores locais, em termos de auditabilidade de datasets, de explicabilidade dos sistemas, de mitigação de vieses e outros resultados negativos da IA para o desenvolvimento democrático de nossas sociedades”, disse a ministra que participou virtualmente abertura do encontro que foi realizado na Eslovênia.
“A prioridade da nossa presidência é construir um mundo justo e sustentável”, pontuou Luciana Santos.
“Em Inteligência Artificial, isso significa criarmos globalmente as condições para que os países possam desenvolver uma cadeia produtiva em torno da IA, elevando capacidades de infraestrutura, dados e recursos humanos. Como adotarmos IA nos serviços públicos voltados para a inclusão dos setores mais marginalizados”, completou.
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