A Companhia do Metrô de São Paulo, controlada pelo Governo do Estado, adotou a nuvem para a migração de processos, tecnologias de análise de dados e machine learning como parte de sua jornada de transformação digital.
Trata-se de aprimorar suas operações, reduzir o tempo gasto em editais, que antes eram feitos de maneira manual, além de permitir “a criação de bots com e uso de tecnologias para análise do funcionamento dos trens”.
A escolha da nuvem é guiada pelo plano diretor de TI da companhia em que a premissa é baseada na inovação de processos críticos para a organização, que é composta por 6 linhas, administra 97,2 km de extensão e 86 estações, que recebem mais de 5 milhões de passageiros diariamente.
Uma das necessidades da companhia era gerar mais agilidade em processos internos e, com a ajuda de ferramentas de low-code da Microsoft para a criação de aplicativos, e apoio da Brasofware, a companhia conseguiu ter mais sucesso e otimizar aprovações de editais.
“Como o processo de criação de edital é complexo, seis áreas eram envolvidas diretamente, o que costumava demandar muito tempo para aprovação. Com o uso de ferramentas de automação, criação de aplicativos e de compartilhamento de dados, reduzimos o tempo de resposta dos editais padrões de 15 dias para um”, diz Edson Rodrigues Bispo, chefe do departamento de Entrega de Serviços.
Além disso, adoção da assinatura eletrônica também reduz o uso de papel, já que nesse formato não é necessário imprimir os documentos.
Outra frente prioritária para a empresa era a produtividade dos times e colaboradores do Metrô. Com o apoio da Brasoftware, empresa parceira da Microsoft, a companhia passou por uma transformação digital que modernizou as suas ferramentas de colaboração, padronizando-as com o uso do Sharepoint, Teams e aplicativos de comunicação em massa dando segurança para a operação, além de otimizar processos e levar a análise de dados para a nuvem com ferramentas inteligentes.
A companhia também implantou ferramentas de segurança da Microsoft para atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o acesso aos arquivos passou a ser centralizado em um único local e as informações sensíveis de processos e editais “também ficaram mais seguras, também em conformidade com a área de Compliance da companhia”.
“Além disso, a criação e a revisão de documentos passaram a ser automatizadas, já que temos mais flexibilidade e agilidade com essas ferramentas”, completa Bispo.
Em 2021, a companhia passou a levar a gestão de dados e analytics para a Nuvem, com a implementação do Azure Data Factory e o Azure SQL. Além disso, com o Power Virtual Agent, criou bots para automatização do atendimento em algumas áreas internas, como na área de recursos humanos.
Para o futuro, o Metrô de São Paulo planeja utilizar outras soluções de tecnologia como a inteligência artificial, especialmente no segmento de Machine Learning e Deep Learning, com soluções voltadas para a área de finanças, logística, manutenção, recursos humanos, entre outras.
Estas são áreas que já estão desenvolvendo laboratórios colaborativos com a TI, a partir da tecnologia Azure Machine Learning e, em complemento, participando diretamente na viabilização de ambientes de Big Data com recursos como o Azure Synapse Analytics e Azure Storage Account.
Ainda no segmente de IA, a companhia já validou a implementação de recursos QnA Maker para processamento de linguagem natural (NLP) e Language Understanding (LUIS) para serviços inteligentes de reconhecimento vocal.
A expectativa é ter esses recursos em operação ainda no início de 2023 e ter a percepção clara da presença da tecnologia de resultados nas áreas de negócio estratégicas da empresa.
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