No segundo dia da Rio Innovation Week, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) participou do painel “Políticas públicas para apoio à inovação: o que há de novo”.
Entre os principais pontos, os debatedores apontaram a necessidade da melhoria de condições para o investimento em inovação, como a redução de juros, a necessidade de estratégias contínuas para o país e a importância da inovação para dotar o país de novas tecnologias que façam a diferença na vida da população.
O secretário Guila Calheiros afirmou que a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, convocada para 2024, vai ajudar o MCTI a elaborar uma nova Estratégia Nacional para apontar caminhos para a inovação no país. Outra ação de relevo do governo federal nesse sentido foi a reativação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).
“Nós tivemos a retomada do CNDI para montar uma estratégia para reindustrialização em novas bases sustentáveis. A partir dessa retomada, foram definidas 6 missões estratégicas que estão conectadas com os 10 programas estratégicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), um instrumento fundamental para financiar projetos de ciência e tecnologia no Brasil”, referiu.
Marcelo Camargo, superintendente da Finep, agência de fomento vinculada ao MCTI, considerou que o Brasil conta com programas de apoio à inovação comparáveis aos países no topo do ranking de inovação.
Segundo ele, o país precisa de foco contínuo, mesmo com mudanças de gestão, e escolher áreas específicas para focar os esforços: “Nós não devemos em nada aos países que estão acima na classificação do Global Innovation Index. Temos excelentes programas. Agora, na questão da inovação o país precisa entender algumas dimensões. A primeira é que caminho da inovação tem riscos, nem todos projetos terão sucesso”.
Rodrigo Cunha, gerente do BNDES, falou sobre a retomada de ações do banco em ações de incentivo à inovação no país, o que inclui linhas de financiamento, fundos de investimento e participação acionária.
Já Romildo Toledo, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, destacou o papel dos espaços de inovação para desenvolver o país, os desafios que instituições desse tipo enfrentam e soluções que podem ajudar esses espaços a se desenvolver como maior atração de recursos públicos e privados e flexibilidade para tomar decisões.
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