MCTI destaca a importância do desenvolvimento científico e tecnológico para a sustentabilidade
Iniciativa de Bioeconomia do G20 reúne autoridades para debater políticas públicas sobre economia verde e o acesso a financiamentos para o combate às mudanças climáticas.
O Rio de Janeiro foi palco do início da 4ª Reunião da Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia, que reúne até o dia 11 autoridades para discutir políticas públicas voltadas à economia verde e formas de facilitar o acesso a financiamentos para combater as mudanças climáticas.
Entre os participantes do encontro estavam a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos que, durante seu discurso destacou o papel fundamental do MCTI na criação de soluções sustentáveis para a bioeconomia, enfatizando que essa área é uma ferramenta capaz de colocar o Brasil na liderança da descarbonização industrial, da transição energética e da segurança dos recursos naturais para as futuras gerações.
“Desde 2016, nosso ministério conta com uma Coordenação de Bioeconomia, que promove a integração entre Instituições de Ciência e Tecnologia, cooperativas, associações de produtores e o setor empresarial, agregando valor às cadeias produtivas da biodiversidade por meio de um processo de cocriação”, afirmou a ministra.
Entre suas iniciativas, o MCTI tem se empenhado em fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico nas cadeias produtivas da bioeconomia, com foco nas comunidades locais como atores centrais.
O apoio vem por meio do codesenvolvimento de conhecimentos, tecnologias e produtos.
“Estamos investindo cerca de R$ 380 milhões em projetos nos próximos anos para apoiar esse desenvolvimento”, acrescentou Luciana Santos.
Além disso, a ministra ressaltou a importância de reduzir a desigualdade tanto dentro dos países quanto entre eles, buscando garantir uma representação mais forte dos países em desenvolvimento nas decisões de instituições econômicas e financeiras globais, promovendo eficácia, credibilidade e responsabilidade.
Luciana Santos também destacou o compromisso de tornar os conhecimentos e tecnologias da bioeconomia acessíveis a todos os países, com especial atenção aos do Sul Global.