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Inteligência Artificial traz inovações e oportunidades para o setor de food service

De acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time, uma empresa é capaz de realizar vendas em 52% dos atendimentos com o uso de chatbots.

Ao utilizar soluções automatizadas, 62% das marcas ouvidas perceberam aumento nas vendas.

Se introduzimos opções de personalização de pedidos, esses números têm a possibilidade de crescer ainda mais.

Essa é apenas uma amostra de como a Inteligência Artificial pode colaborar com os negócios de food service. Com a evolução de tecnologia, estabelecimentos começam a explorar maneiras inovadoras de melhorar a eficiência operacional, a experiência do cliente e a qualidade dos produtos.

Compras, organização de turnos dos colaboradores, cardápios, gestão de cozinha, de estoque e de pedidos, produção e entrega:  os algoritmos são empregados para otimizar diversas etapas da operação.

Esses sistemas predizem e reduzem o tempo de espera e de fila por parte do consumidor, melhoram a precisão dos pedidos e aumentam a eficiência geral dos estabelecimentos.

Outro ponto importante é a personalização do atendimento, alcançada pela coleta e análise dos dados pela Inteligência Artificial. Ao lançar mão dessas soluções, os restaurantes se tornam verdadeiros consultores de seus clientes: indicam pratos ao analisar o histórico de pedidos, preferências alimentares e sazonalidade para oferecer sugestões individualizadas.

Nada disso poderia ser pensado e realizado sem a utilização de dados. O Business Intelligence já ajuda bastante nesse quesito.

Os dados disponibilizados pelo B.I. colaboram com a organização de um restaurante, assim como com a diminuição de despesas e mitigação de desperdício. A Inteligência Artificial dá um passo à frente e sugere, envia os insights preditivos. O último é o caminho de evolução natural do primeiro.

Embora conhecido como um setor um pouco mais conservador, food service está dando passos em direção ao futuro.

Os estabelecimentos estão compreendendo que automatizar processos pode trazer grandes vantagens e tanto grandes redes quanto estruturas menores, com poucas filiais, já estão apostando no modelo.

O importante é sempre conhecer os fornecedores e parceiros na empreitada, já que existem questões fundamentais a se considerar: privacidade dos dados dos clientes, protegidos pela LGPD inclusive, e segurança cibernética devem ser preocupações reais e empresas que fornecem este tipo de serviço precisam estar prontas para colaborar com qualquer situação desafiadora nessa linha.

Estamos todos nos ajustando a uma nova realidade e as empresas de food service estão se preparando para melhor atender aos seus consumidores, que também já vivem sob a égide da IA. Proporcionar a melhor experiência para os clientes e alcançar a excelência operacional são metas a serem alcançadas e, em 2024, acredito que a evolução passe por esta tecnologia. Não há como voltar atrás.

*Osmar Balthazar Gomes, diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios da E-Deploy

Claudia Sargento

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