Categories: GestãoSkills

Inclusão Digital é o tema da 30ª Edição do Prêmio Jovem Cientista

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Roberto Marinho anunciaram a 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

“Se nosso objetivo é alcançar a economia do conhecimento e fazer do Brasil um país mais competitivo, precisamos formar gerações de pesquisadores e cientistas. E é isso que buscamos ao promover a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e lançar mais um Prêmio Jovem Cientista”, disse a ministra Luciana Santos.

Instituído em 1981, o Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do CNPq em parceria com Fundação Roberto Marinho com o objetivo de reconhecer talentos, impulsionar a pesquisa científica e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade.

Desde que foi criado, o Prêmio Jovem Cientista já reconheceu 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino médio e superior.

Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas e seja de relevância para a sociedade brasileira.

Para esta 30ª edição, o tema escolhido foi “Conectividade e Inclusão Digital”.

“Ampliar a conectividade e assegurar a inclusão digital da população brasileira são passos decisivos para o combate à desigualdade, para a inclusão social e para o País avançar na transformação digital – um dos desafios estratégicos para o desenvolvimento nacional”, acrescentou a ministra.

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, “o Prêmio Jovem Cientista tem uma contribuição muito importante para a ciência brasileira ao levar o pensar científico para meninas e meninos ainda no período escolar e incentivar jovens no início da carreira”.

A pandemia, em especial no Brasil, promoveu uma ampla reflexão sobre conectividade e inclusão digital. Professores, escolas, estudantes e suas famílias enfrentaram e ainda enfrentam muitas adversidades. Segundo dados apresentados recentemente pela pesquisa TIC Educação 2022, organizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação 94% das escolas brasileiras de Ensino Fundamental e Ensino Médio possuem acesso à internet. Porém, esse dado não significa que a conectividade e a inclusão estejam garantidas.

Por seu lado, apenas 58% possuem equipamentos conectados (computadores, notebooks, tablet etc.) para uso dos alunos e 42% dos alunos usuários de Internet utilizam a rede móvel para acessar a Internet na escola e 31% utilizam a rede Wi-Fi da instituição.

O mesmo estudo diz ainda que 60% dos alunos que estudam em escolas localizadas em áreas rurais mencionaram o sinal da Internet fraco ou ruim como um motivo para não acessar a Internet na escola e 75% dos professores afirmam que a falta de um curso específico dificulta a adoção de tecnologias digitais nas atividades educacionais com os alunos.

Claudia Sargento

Recent Posts

Shazam atinge 100 bilhões de reconhecimentos de músicas

São 12 músicas identificadas para cada pessoa no planeta.

21 horas ago

CNH transforma a gestão de talentos com o SAP SuccessFactors

A empresa está promovendo uma transformação na área de Recursos Humanos com o uso das…

21 horas ago

Farlei Kothe assume novas funções no Grupo Stefanini

A liderança de Farlei Kothe visa impulsionar a eficiência e fortalecer a posição de mercado…

1 dia ago

Anatel aprova adaptação da concessão da Oi

Decisão estabelece um marco histórico para o setor de telecomunicações, promovendo modernização e melhor atendimento…

2 dias ago

Black Friday: os cuidados indispensáveis para comprar e vender na internet

A temporada de ofertas traz oportunidades e também riscos em função do aumento de golpes…

2 dias ago

Delfia investe em Universidade Corporativa

Alinhar o conhecimento acadêmico às atuais demandas do universo corporativo está entre as prioridades da…

2 dias ago