As grandes empresas de tecnologia, como a Google e a Meta, estão fazendo pressão contra um projeto de lei brasileiro que pretende trazer mais responsabilidade e transparência no mundo online.
O chamado “PL das fake news” está sendo votado em a Câmara dos Deputados, após mais de três anos de discussões.
Nos últimos dias, a Google colocou na versão brasileira do site uma mensagem, bem abaixo da barra de pesquisa, dizendo: “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”.
O Ministério da Justiça exigiu, nesse dia que a plataforma sinalize que está a fazer publicidade e que coloque uma “contrapropaganda voltada a informar devidamente aos consumidores o interesse comercial da empresa no que concerne à referida proposição legislativa”.
A Google decidiu então pela retirada da frase, dizendo que “são falsas as alegações de que está ampliando o alcance de páginas com conteúdos contrários ao projeto de lei das fake news”.
A decisão do Governo brasileiro estabelecia ainda uma coima de um milhão de reais (cerca de 180 mil euros) por hora de descumprimento.
Utilizadores relataram ainda interferência de outras plataformas na discussão sobre o projeto de lei, como a Meta, dona do Facebook, e a Spotify.