EAF antecipa cronograma de liberação da faixa dos 3.5 GHz
Com liberação de cidades aprovadas pelo GAISPI essa semana, 4.302 municípios estão aptos a receber a tecnologia 5G standalone em todo o Brasil.
A Entidade Administradora de Faixa (EAF), criada por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para viabilizar a implantação do 5G no Brasil e realizar a implementação de infraestruturas de políticas públicas de telecomunicações, anunciou a liberação para ativação do sinal 5G nas últimas cidades da fase 5, que estavam previstas para junho de 2025.
De acordo com a EAF, a previsão do edital do leilão de 2021 era a de que a disponibilização do 3,5 GHz fosse totalmente concluída em 1º de janeiro de 2026.
Ao se encerrar no fim de 2024, haverá a antecipação de um ano na meta.
O superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, Vinícius Caram, disse que o Brasil está à frente de outros países na implantação do 5G: “São 464 cidades com 5G Standalone e, além dessas, temos dezenas de outras cidades com 5G em 2,3GHz e/ou tecnologia NSA. São 25 milhões de brasileiros tendo acesso ao 5G. São 21 mil ERBs ativas, com o Brasil tendo pouco mais de 90 mil antenas.”
A partir de julho, a entidade fará a liberação para agendamento das cidades da última fase da operação.
A abertura do agendamento nessas cidades será dividida em seis etapas, liberadas mensalmente entre julho e dezembro de 2024. A expectativa é que mais de 5 milhões de famílias sejam atendidas até o fim do programa.
A atualização das parabólicas faz parte da limpeza da faixa de 3.5 GHz, fundamental para a ativação da quinta geração de internet móvel em todo país, e compõe as entregas previstas no edital do Leilão do 5G.
“A antecipação do cronograma reflete nosso compromisso em atender às obrigações editalícias com a preocupação de proporcionar, o quanto antes, a limpeza da faixa frequência para ser utilizada pelas redes 5G. Estamos orgulhosos do progresso e do impacto positivo que temos alcançado”, afirmou Leandro Guerra, presidente da EAF.
Esta é uma nova entrega antecipada da entidade que, em fevereiro deste ano, anunciou a conclusão – mais de dois anos antes do previsto – da desocupação e mitigação das estações satelitais fixas profissionais (FSS).