Cresce o aluguel de equipamentos de tecnologia por empresas da Região Sudeste do País

O conceito de “usar” ao invés de “ter” um bem não é tão novo assim, mas agora passa a ganhar tração também na área de tecnologia.

Notebooks, tablets, smartphone, coletores de dados e outros equipamentos tecnológicos indispensáveis para o dia a dia das corporações também engrossam a lista daquilo que já se pode usar, sem ter a propriedade dos mesmos e, com muitos benefícios.

Na região Sudeste no País, a Simpress, especializada no aluguel desse tipo de equipamento, registrou aumento significativo na procura por essa modalidade de contratação e no volume de negócios fechados, segundo indicou.

“Só em Minas Gerais nosso faturamento no último ano cresceu 58%”, afirma Sílvio Gomes, diretor da Simpress para as Regiões Sudeste e Centro Oeste.

No Rio de Janeiro e no Espírito Santo o crescimento seguiu o mesmo ritmo: 52%e 35% respectivamente.

De acordo com o executivo muitos são os fatores que estão impulsionando esse mercado; entre eles, o avanço da transformação digital, a adoção do modelo híbrido de trabalho e a escassez de mão de obra especializada em TI.

“Gerenciar todo o parque de notebooks de uma empresa de atuação nacional, que mantém colaboradores em home-office exige um esforço muito grande da equipe interna de TI. Ao terceirizar para uma companhia parceira essa responsabilidade, os profissionais ficam com mais tempo para as demandas mais estratégicas, a exemplo de cibersegurança”, explica Sílvio Gomes.

Entre os clientes que estão optando por esse modelo estão empresas de diversos setores da economia bem como autarquias e órgãos públicos.

Diz a Simpress que na região Sudeste, em 2022 predominaram clientes nos segmentos de serviços (saúde, varejo, tecnologia, transporte e logística), governo (administração pública e autarquia) e indústria (metalúrgica/mecânica/siderurgia, extração/beneficiamento e automotivo).

Entre estes, o destaque vai para o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (RJ), a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Instituto Hermes Pardini (MG) ou a Patrus Transportes (MG), entre outros.