Consumidores brasileiros vão gastar mais neste final de ano
Pesquisa da IBM aponta que orçamentos de compras de 2022 no País aumentaram 21% em comparação ao ano passado.
De acordo com o relatório anual global de compras e viagens de fim de ano divulgado pelo Institute for Business Value (IBV) da IBM, muitos consumidores globais estão prontos para comemorar o período novamente “e comprar mais cedo do que nos anos anteriores”.
No entanto, como um conjunto mais amplo de questões econômicas e políticas assumiu o centro do palco no ano passado, novos riscos e incertezas também pairam sobre os planos.
O IBV entrevistou mais de 12 mil adultos em nove países, inclusive no Brasil.
O estudo mostra que os orçamentos de compras dos brasileiros em 2022 aumentaram 21% em comparação ao ano passado, enquanto a média global ficou em 8% – de acordo com a previsão econômica da empresa Bain.
As compras de fim de ano, inclusive, começaram mais cedo, e 40% dos consumidores brasileiros já iniciaram no final do mês passado – quase o dobro dos consumidores (19%) que pensaram comprar com antecedência em 2021, com 40% dos consumidores brasileiros pesquisados já indicando que começariam as compras no final do mês passado, 21% a mais que no ano passado.
Por outro lado, fatores como inflação e aumentos de preços fizeram com que as preocupações econômicas fossem destaque nesta temporada de festas.
No Brasil, 53% dos entrevistados estarão menos preocupados com a pandemia nesta temporada comparado ao ano passado e 64% estarão mais preocupados com a economia.
De acordo com o líder das indústrias de Varejo, Consumo, Saúde e Agricultura da IBM Consulting para América Latina, Carlos Capps, o estudo aponta para diversas evoluções importantes nas demandas em comparação a 2021 e confirma o entendimento do mercado em outras, como a importância da loja e do compromisso com sustentabilidade: “Insights que provam a necessidade do uso de dados em tempo real, da criação de operações muito mais autônomas e processos automatizados, da integração da cadeia estendida de Supply Chain, e da sensorização das operações e das variações de demanda.”