As marcas sempre desejaram ser amadas pelos seus consumidores.
E neste desafio de conquistar a confiança, a credibilidade e o coração das pessoas, as comunidades se tornam um pilar de grande importância na construção de conexões genuínas.
Isso implica em entrar no mundo do consumidor, entender o que ele está passando, o que realmente deseja. É um exercício de empatia, que busca fomentar o relacionamento e a lealdade.
Quando uma marca cultiva uma comunidade onde os membros se sentem valorizados e ouvidos, a confiança aumenta, o que gera mais engajamento.
Nesses espaços, as pessoas têm afinidades em comum e se sentem como parte de um projeto maior, onde a troca de informações e experiências é natural.
Acredito em quatro grandes propósitos para a criação de comunidades:
Ao incentivar os clientes a compartilharem suas experiências e opiniões, as plataformas de comunidade criam uma inteligência coletiva, onde as avaliações e recomendações têm influência significativa. Essa abordagem é especialmente eficaz porque alavanca a confiança e a credibilidade inerentes aos conteúdos gerados pelos usuários, ao mesmo tempo em que a IA usa esses dados para oferecer recomendações e experiências personalizadas.
Embora as comunidades sejam mais utilizadas atualmente por empresas de bens de consumo, especialmente de indústrias como alimentação, beleza e cuidados pessoais, existe potencial de crescimento em outros setores, inclusive no mercado B2B, onde o conceito ainda é pouco explorado, mas que pode se transformar em um ambiente ideal para reunir clientes de diferentes áreas de negócio e estimular a colaboração.
Cada vez mais as pessoas querem se aproximar de marcas que fazem a diferença e que se conectam com os clientes de maneira autêntica.
Com o avanço da tecnologia, construir e gerenciar comunidades online ficará mais fácil. Isso permitirá às empresas criarem espaços seguros e inclusivos, onde seus consumidores podem se conectar e compartilhar suas experiências.
Na minha opinião, o princípio da economia colaborativa, que vimos crescer ao longo da última década, se estende ao marketing de comunidades, que deve ganhar ainda mais espaço em 2024.
Com a democratização da IA generativa, será possível alavancar o uso dos dados compartilhados pelos usuários nas comunidades para tornar as experiências ainda mais encantadoras por meio de jornadas personalizadas e divertidas.
A inteligência artificial generativa representa um marco – e certamente a área de marketing será uma das mais impactadas (no bom sentido) pela tecnologia, que otimiza melhor o tempo das equipes, aumenta a produtividade e acelera o potencial criativo de maneira democrática. Se você está considerando criar comunidades para a sua empresa, recomendo a avaliação de alguns pontos:
Adriana Rocha, Co-CEO e fundadora da Ecglobal
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