Cemig reduz taxas de erro humano com Microsoft Power Platform
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Um dos principais benefícios foi a redução significativa de erros manuais em processos, como o de admissão de funcionários, que teve caiu de 20% para 1,82%.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) atua nos quatro segmentos do setor de energia elétrica: geração, transmissão, distribuição e comercialização.
Fundada em 1952 pelo então governador do estado e futuro presidente da república Juscelino Kubitschek, a companhia precisava aprofundar a sua transformação digital para atender melhor os seus mais de 10 milhões de clientes, especialmente em um cenário de crescente demanda por inovação e automação de processos.
A Cemig encontrou na Power Platform “uma solução poderosa para aprimorar a eficiência operacional, capacitar colaboradores e reduzir custos”.
Em um contexto marcado pela pandemia e pelo trabalho remoto, a Cemig enfrentava a necessidade urgente de acelerar a adoção de tecnologias que facilitassem a continuidade das operações.
A principal plataforma de comunicação, o Microsoft Teams, tornou-se essencial para reuniões e colaboração. No entanto, a companhia ainda dependia de métodos tradicionais e ineficazes para a automação de processos, como o desenvolvimento centralizado pela equipe de TI, gerando lentidão na entrega de soluções.
O cenário para o Escritório de Processos da Cemig era desafiador. A empresa precisava de uma ferramenta que empoderasse os usuários finais, dando-lhes a capacidade de desenvolver soluções internas, de forma ágil, mas com governança adequada, pois antes havia uma dependência exclusiva da TI para tirar do papel ideias propostas pelos colaboradores.
Foi nesse momento que a Power Platform, com suas soluções low-code e no-code, se mostrou a solução ideal.
De acordo com Guilherme Rodrigo Vanucci de Moraes, gerente de TI na Cemig, “vínhamos de uma estrutura centralizadora em que a TI era responsável pelos desenvolvimentos. E agora os próprios funcionários seriam capazes de desenvolver. Foi um desafio bem-sucedido de desapego e aprendizado”.
A visão da equipe é de que a Power Platform habilitou uma avolução para o Escritório de Processos & Transformação Digital.
Com o apoio da Microsoft e a criação de uma estratégia sólida, a Cemig iniciou a implementação da Power Platform, envolvendo ferramentas como o Microsoft Power Apps, o Microsoft Power Automate e o Microsoft Power BI.
A mudança “foi complexa, exigindo que os colaboradores, acostumados com o desenvolvimento centralizado, passassem a adotar uma postura mais ativa na criação de soluções, mas que se mostrou muito eficaz e emancipadora, do ponto de vista do usuário final”.
Para garantir o sucesso dessa transição e apoiar a transformação digital, a empresa lançou o programa “Power Tribo”, uma iniciativa que visa capacitar os usuários a desenvolverem suas próprias aplicações, promovendo o conceito de “Cidadão Desenvolvedor” – uma forma de incentivar a autonomia dentro da companhia e ajudar pessoas não familiarizadas com o desenvolvimento de software a propor soluções inovadoras para o dia a dia da empresa.
O projeto, que começou com poucos membros, hoje conta com mais de 600 participantes.
Esse engajamento interno foi crucial para aumentar a adoção da plataforma e fomentar a inovação dentro da organização.
Segundo Carlos Henrique da Silva Diniz, analista de Governança de TI na Cemig, “quando as pessoas viram que a ferramenta tinha esse potencial, elas começaram a migrar para esse ambiente e levaram as ideias delas para serem realizadas dentro da Power Platform, o fato de ser low-code e no-code em outros momentos potencializou esse processo”.
A transformação digital promovida pela Power Platform trouxe resultados impressionantes. Um dos principais benefícios foi a redução significativa de erros manuais em processos, como o de admissão de funcionários, que teve uma diminuição de 20% para 1,82% no número de erros.
Além disso, o tempo médio para completar o processo de onboarding foi reduzido de 15 dias para apenas 21 minutos, otimizando a experiência tanto para os novos contratados quanto para a equipe de RH.
Outro destaque foi o impacto na eliminação de formulários físicos, “o que gerou uma significativa economia de recursos e alinhou a empresa com suas metas de sustentabilidade”.