Brasil leva pesquisadores a Singapura e Reino Unido
Dez cientistas de sete estados brasileiros conheceram universidades, centros de pesquisa e ambientes de inovação que são referência em planejamento e parceria com o setor privado.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC), liderou uma comitiva de pesquisadores da área de materiais avançados, nanotecnologia e grafeno a Singapura e Manchester, Reino Unido.
Nas duas semanas de imersão, os cientistas puderam ver de perto a aplicação do planejamento a longo prazo, investimentos em CT&I e aproximação com o setor produtivo promovidos nesses países.
Segundo o coordenador-geral de Tecnologias Habilitadoras do MCTI, Felipe Bellucci, um dos principais vetores para o desenvolvimento desses setores é o estímulo a alianças estratégicas internacionais.
“Neste ponto, Singapura e o Reino Unido se destacam pela histórica, profícua e mútua cooperação com o Brasil, pela atual sofisticação de seus sistemas de inovação, pela estrutura de liberdade econômica e pela exitosa articulação entre talentos, academia e setor privado”, afirmou.
Em Singapura foi identificada uma dinâmica de superação das limitações físicas. Apesar do pequeno território e ausência de recursos naturais, a nação “se destaca como um dos países mais ricos do mundo”.
Singapura investe a longo prazo em pesquisa e inovação na área de nanotecnologia e materiais avançados, colhendo já os primeiros frutos dessa visão de futuro.
Já em Manchester, no Reino Unido, foi identificada uma base científica sólida, duas instituições bicentenárias (fundadas em 1824): a Universidade de Manchester e a Universidade Metropolitana de Manchester e uma cultura de interação universidade-indústria praticamente indissociável.
As duas principais instituições visitadas na cidade foram o Centro de Engenharia e Inovação em Grafeno e o Centro Nacional do Grafeno.
Em todas as interações com universidades, centros de pesquisa e ambientes promotores da Inovação, o Brasil foi reconhecido como um parceiro científico importante, geopoliticamente estratégico e fornecedor de produtos essenciais na atualidade.
A delegação foi composta por dez pesquisadores de sete Estados e quatro regiões do Brasil, incluindo instituições e Unidades de Pesquisa do MCTI.