Brasil e Paraguai podem colaborar em CT&I

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu o ministro Presidente do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CONACYT) do Paraguai, Benjamin Barán, para aproximar os países nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.

A ministra destacou que a relação entre os dois países é uma prioridade para o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva: “Ele quer que a gente promova a integração regional.”

Luciana Santos também ressaltou que o Paraguai já participa do Centro Latino-americano de Biotecnologia (CABBIO).

“É uma participação longeva, que ocorre desde que o Centro era bilateral, mas entendemos que seria importante o Paraguai se integrar totalmente ao Centro, como membro, inclusive para participar da tomada de decisões”, explicou à autoridade paraguaia.

Ela também enfatizou o interesse em desenvolver trabalhos conjuntos e promover a troca de conhecimento relacionados à biodiversidade e à conservação dos ecossistemas.

“Compartilhamos o bioma Pantanal, que precisa de cuidados e também a possibilidade de exploração de forma responsável e sustentável de sua rica biodiversidade”, destacou a ministra.

O presidente do CONACYT, Benjamin Barán, mencionou o Memorando de Entendimento (MdE) entre o MCTI e o CONACYT que está em fase final de negociação e que deve ser assinado em breve.

“Esse será um ponto de partida para a colaboração em outras áreas”, disse.

Barán expressou interesse em ampliar a cooperação com os pesquisadores brasileiros para atuarem na avaliação de projetos de pesquisa desenvolvidos no Paraguai.

Por fim, a ministra concluiu que o país tem muitos pontos de interesse para ampliar a cooperação bilateral. “Penso que Brasil e Paraguai têm muitos pontos em comum e que podemos avançar conjuntamente em diversas áreas, tendo a ciência, a tecnologia e a inovação como motores do desenvolvimento de nossos países”.

O CABBIO é um programa de integração regional que tem o objetivo de consolidar os laços de cooperação entre o Brasil, a Argentina, o Uruguai e a Colômbia, por meio da ampliação das bases de conhecimento, no âmbito da biotecnologia. O Centro é aberto à adesão de outros países latino-americanos.

O CABBIO tem como propósito potencializar os recursos científico-tecnológicos da região, no âmbito da biotecnologia, com vistas a proporcionar uma maior independência tecnológica dos países membros

Claudia Sargento

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