Brasil é o mais novo membro da Rede Eureka ao lado de 47 países

O Brasil foi aceito como membro da Eureka, rede de cooperação internacional em Pesquisa e Desenvolvimento para a Inovação, presente em 47 países da Europa, Ásia, América do Norte, América do Sul e África.

A candidatura do Brasil foi uma solicitação formal da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, feita em outubro de 2023 à cúpula da rede.

Coube à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao MCTI, conduzir as negociações.

Após apresentação realizada em Esmirna, na Turquia, o Brasil foi aceito por unanimidade com 33 votos.

A adesão do país à rede deverá ser oficializada durante o evento Eureka Global Innovation Summit, que se realizará em Ancara, Turquia, em junho de 2024.

A ministra Luciana Santos afirmou que a inclusão do Brasil na Eureka vai beneficiar de forma significativa o setor de inovação e as empresas do país: “O presidente Lula considera a inovação fundamental para o desenvolvimento econômico com justiça social e responsabilidade ambiental.  Desenvolver projetos inovadores, com o selo de qualidade Eureka, em consórcio com empresas qualificadas dos países-membros, vai ajudar as empresas brasileiras a concorrerem em mercados globais.”

A entrada do país na rede trará benefícios como agilidade na concretização de chamadas de inovação bilaterais, possibilidade de realização de projetos em cooperação com os diversos países-membros, além de expandir os horizontes da inovação brasileira com vistas à absorção de novas tecnologias e ao aumento da competitividade do país face a novos mercados.

Em janeiro de 2024, MCTI e Finep receberam uma delegação de alto nível da Eureka em uma visita que serviu de base para que recomendassem a candidatura brasileira.

A rede Eureka foi criada em 1985 como um acordo entre 18 países e a Comissão Europeia para promover a competitividade e a integração do mercado e para incentivar a cooperação em pesquisa e desenvolvimento.

Os países que fazem parte partilham um objetivo comum de aumentar a produtividade e a excelência das indústrias e apoiar o emprego duradouro e o crescimento econômico nacional, incentivando a colaboração internacional entre empresas, organizações e universidades.

Foto: Finep/Divulgação

Claudia Sargento

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