Brasil e Itália assinam memorando de cooperação

Acordo foi assinado pela ministra Luciana Santos e o diretor do Centro ICTP, Atish Dabholka, no Palácio do Planalto.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos recebeu o diretor do Centro Internacional de Física Teórica (ICTP), Atish Dabholkar, para alinhar o memorando de entendimento assinado no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Itália, Sergio Mattarella.

O ICTP, localizado na província italiana de Trieste, é considerado um espaço para o avanço do conhecimento nas ciências físicas e matemáticas.

O centro possui um corpo docente permanente de 45 cientistas que realizam pesquisas que vão desde a teoria das cordas até computação quântica, entre outras.

Os cientistas do ICTP também orientam centenas de estudantes e jovens pesquisadores todos os anos, preparando-os para estudar, ensinar e realizar pesquisas nas melhores universidades do mundo e contribuir para o desenvolvimento da ciência em seus países de origem.

“Não tenho dúvida de que este memorando é um marco para nossa cooperação porque teremos a capacidade de reunir a nossa experiência que é cada vez mais coletiva”, disse a ministra Luciana Santos.

“A parceria entre os pesquisadores brasileiros e os pesquisados do ICTP já é intensa e agora vamos adensar nas áreas de física teórica, modelagem climática, energia e materiais, aplicações da radiação sincrotron, computação científica, inteligência artificial, ciência de dados, tecnologias quânticas e matemática”, reforçou a representante do MCTI.

Ainda segundo Luciana Santos, esta colaboração abrirá caminho para uma maior cooperação em pesquisa, educação e iniciativas de capacitação entre o Brasil e o ICTP. “Ao reunirmos a nossa experiência coletiva, podemos enfrentar os desafios globais mais prementes e desbloquear novas fronteiras do conhecimento”, pontuou a ministra.

O diretor do ICTP, Atish Dabholkar disse estar feliz em ampliar a cooperação entre o Centro e o Brasil.

“Quero tornar disponível essa ciência avançada e possibilitar a inclusão e a diversidade entre os países”, disse o diretor Atish Dabholkar.  “No total investimos cerca de 100 milhões de euro na ciência no Brasil”, finalizou Dabholkar.