Agronegócio aposta na chegada do 5G
Dez vezes mais veloz que o 4G, a tecnologia de quinta geração deve trazer mais de US$ 76 bilhões ao agronegócio.
A produtividade e o controle de recursos nas lavouras e na criação de animais são temas centrais para o Agronegócio.
Este procura se beneficiar, de maneira significativa, da chegada do 5G no Brasil.
A expectativa é que a tecnologia de quinta geração amplie a conectividade e permita o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis e esta pauta vai estar em discussão durante o Futurecom 2022, que acontecerá no São Paulo Expo, na capital paulista.
A chegada do 5G traz ao Agronegócio traz a possibilidade de ter mais dispositivos conectados em uma mesma rede, que poderão auxiliar na redução de desperdícios no setor.
A expectativa é que a tecnologia gere, em 15 anos, mais de US$ 76 bilhões ao Agronegócio, além de US$ 1,1 trilhão ao País, como mostra pesquisa realizada pela Omdia em parceria com a Nokia.
“Com melhor cobertura, capacidade da rede ampliada e qualidade na conexão, podemos implementar elementos que trarão eficiência para o processo produtivo integrado, desde os insumos até o envio do produto ao destino. Uma dessas possibilidades é o uso de drones para monitoramento climatológico, das operações agrícolas e identificação de pragas e até otimização de processos de irrigação”, explica Hermano Pinto, diretor do Portfólio de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets.
Alinhado ao uso de novas tecnologias em IoT e Machine Learning, o 5G torna esses processos possíveis, mais seguros, rápidos e eficientes.
Mas ainda há muitos desafios que devem ser superados para que a implementação do 5G no campo tenha sucesso em todo o Brasil, sendo um deles as dimensões continentais do País, que pode atrasar a chegada em todas as regiões.
De acordo com Stoyannis, muitas vezes o investimento para alcançar áreas remotas “é extremamente elevado e o retorno financeiro pode não ser suficiente para alavancar a iniciativa”.