5G para todo o Brasil
A conclusão antecipada possibilita a ativação do 5G em todo o país, marcando um avanço significativo na infraestrutura de telecomunicações.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) anunciaram a conclusão da liberação da faixa de 3,5 GHz em todas as cidades brasileiras com 14 meses de antecedência em relação ao prazo previsto no cronograma original.
Esta realização viabiliza a ativação da tecnologia 5G standalone em todo o Brasil “e é um marco importante para a expansão da infraestrutura digital do país e para a conectividade de qualidade em áreas urbanas e rurais, conforme o cronograma de implementação das operadoras”, refere a Anatel.
A limpeza da faixa de 3,5 GHz é parte das obrigações estabelecidas no edital do Leilão do 5G, idealizado e conduzido pela Anatel em 2021.
As operadoras vencedoras dos blocos nacionais – Claro, TIM e Vivo – foram responsáveis por criar a EAF, entidade administrativa que atua na operação de limpeza da faixa de 3,5 GHz, na implementação de seis infovias no leito dos rios da Amazônia e na implementação das Redes Privativas e Seguras do Governo Federal.
Importante ressaltar que a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades: a instalação antecipada de estações de quinta geração nessas cidades depende do planejamento individual de cada prestadora.
A partir de 2 de dezembro, com a liberação da faixa nos últimos 190 municípios, todos os 5.570 municípios poderão ter a oportunidade de acesso a essa tecnologia.
Para que a liberação da faixa de 3,5 GHz fosse possível, era necessário atuar em duas frentes: mitigação de interferências e desocupação das estações satelitais profissionais (FSS), e migração da TVRO.
A primeira frente de atuação foi concluída em março de 2024, com mais de dois anos de antecedência.
A frente de atuação de TVRO, autorizada para todas as cidades brasileiras, concluiu a operação de limpeza da faixa de 3,5 GHz e possibilitou a implementação da nova geração de internet móvel.
Para Leandro Guerra, presidente da EAF, a antecipação foi possível graças aos esforços e alinhamentos entre todos os stakeholders: representantes do MCom, da Anatel, das operadoras vencedoras do leilão, da radiodifusão e dos satelitais.